Nesta terça-feira, 09 de agosto, milhares de policiais e bombeiros brasileiros estarão em Brasília-DF numa manifestação em prol da Proposta de Emenda Constitucional de número 300, a PEC 300, que define o Piso Salarial Nacional para as categorias policiais brasileiras. Como já informamos aqui, apenas o Partido dos Trabalhadores não aderiu ao acordo que se compromete com a votação da proposta, que já foi aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados.
Desta vez, o argumento utilizado pelo Governo Federal para não votar a PEC 300 é a crise que acomete os Estados Unidos e alguns outros países, como informou o Blog do Noblat:
A presidente Dilma pediu aos presidentes da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que não coloquem em votação a PEC 300, a Emenda 29 nem o reajuste salarial do Judiciário. Argumentou que, pelo impacto fiscal, isso seria extremamente negativo em meio à crise econômica internacional. Dilma também pediu pressa na votação de medidas para enfrentar a crise e sustentou que ela ainda não atingiu o pico.
Mesmo com esta resistência, cabe às lideranças do movimento em prol da PEC o entendimento de que o Poder Legislativo, em tese, possui independência do Executivo, e nem mesmo o Presidente da Câmara arriscará sua popularidade caso seus pares no Congresso Nacional se mostrarem alheios à não votação da medida.
Isso significa que os olhos dos policiais e bombeiros brasileiros devem estar voltados para Brasília nesta terça, emails devem ser enviados aos deputados, manifestações nas redes sociais em prol da PEC devem ocorrer – isso, claro, para quem não puder estar presente nas manifestações na capital federal. Além das dezenas de ônibus de todo o Brasil que se deslocarão a Brasília nesta terça, a mobilização local é fundamental. Como diz o bordão: "Juntos somos fortes!".
Fonte: Abordagem Policial
Nenhum comentário:
Postar um comentário