CONSTITUIÇÃO FEDERAL

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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Pela quinta vez este ano, o governo da presidente Dilma Rousseff registou mais uma baixa.

Os ministros de Lula da Silva não duram sob a liderança de Dilma Rousseff.

Pedro Novais foi ontem forçado pelo seu próprio partido, o PMDB, a demitir-se do cargo de Ministro do Turismo, depois da sua posição política se ter tornado insustentável devido às revelações, na imprensa, de uso impróprio de dinheiros públicos. Com efeito, a Folha de S. Paulo, revelou que Novais pagou durante sete anos o salário da sua governanta através do erário público, ao declará-la como sendo sua secretária. Ao mesmo tempo, o ministro usava um funcionário público como motorista particular para levar a sua esposa às compras. O funcionário foi demitido por Novais na terça-feira, assim que este soube que o jornal estava a preparar um artigo sobre a utilização deste como motorista. Estas revelações surgiram pouco tempo depois de uma investigação policial ter levado à detenção de quase todos os elementos dirigentes do ministério do Turismo por corrupção.
O PMDB recebeu o pedido de saída de Novais pela própria Dilma Rousseff, já que este partido é um dos principais elementos do governo de coligação, e a chefe de Estado não desejava carregar nos seus ombros o peso de ter que demitir mais um ministro. A presidente explicou que as "providências" só foram tomadas "depois de terem sido pedidas explicações" credíveis.
Em declarações à imprensa brasileira, o presidente do partido, Henrique Eduardo Alves, afirmou que, apesar de se ter inicialmente recusado a deixar o cargo, Novais, de 81 anos, "é um político maduro, que não se deslumbrou com o ministério". O presidente do PMDB apresentou poucas horas depois a Dilma uma lista com os nomes dos possíveis sucessores de Novais. Os analistas notam que a estratégia de Dilma este ano tem sido a de remover ministros deixados pelo seu antecessor Lula da Silva que estariam a usar fundos públicos para uso pessoal.

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